quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Adeus, sanidade!

Corram! Enquanto puderem, corram! Não para fugir, ou salvar a própria pele - e somente ela! Corram porque o tempo está passando. Não como passava antes, com a comum inconstância das coisas, ou mesmo com a própria percepção pessoal de que havia menos tempo a cada dia. Que ironia! O tempo encontrou outro motivo para passar, e escolheu passar rápido. Escolheu porque não tem valido a pena se demorar. Não faz mais sentido ficar. O Brasil onde não se corria da morte por falta de árvores, já não existe. O Brasil da fome extrema também não. Corram? Espere, ainda tem o Brasil da impunidade, corram! Mas eu nunca vi prenderem tantos e tão importantes. Mas deve ser porque somos novos, e nunca vimos muita coisa. Não vimos, por exemplo, uma briga de três lados: dois lados defendem, cada um, sua visão. O terceiro tenta defender o direito de ter visão. Parece confuso entender a correria? Então, não corra! Entenda.

Não é uma fase, porque fases duram pouco. Há tempo mais que suficiente, o país está vivendo uma crise estranha e mal explicada. E quando o assunto é crise, parece que só a palavra já gera sua essência! A começar pela crise econômica: um absurdo! Mercado, gasolina, luz, água...! Tudo efervescendo enquanto a única coisa que não prolifera é o salário. Logo o salário que tinha tanto valor, no passado! Não tinha? No passado não tinha essa de reclamar do mercado, da água, da luz...tinha? Tinha! O que não tinha no passado, então? No passado, não tinham as pessoas que hoje reclamam que as coisas do passado eram melhores. Entendeu? Dá pra melhorar: todo mundo tem o direito de reclamar, se achar que a coisa não está fácil. Mas o direito de todo mundo reclamar termina no momento em que a solução apresentada é motivo pra outra crise começar. Tem crise? Tem crise! Tá difícil? Como sempre! Sem essa de que agora tá insuportável! Continua difícil. E se é pra reclamar de soluções frágeis, vamos começar a reclamar, também, de governos frágeis. Este, o último, o penúltimo... Não me lembro de mamãe falar do preço da carne, só semana passada! Na verdade, até onde minha curta memória me permite chegar, não lembro de mamãe feliz no mercado!

Mas economia é coisa de economista. O que eles chamam de "números", a gente chama de "gente"! Falemos, então, de política. Nossa...essa sim, que crise! Essa pessoa que está aí nesse cargo...essa mulher aí, que coisa! Alguém tem que tomar as rédeas dessa situação! Onde já se viu ficar cedendo avião, com dinheiro do povo, pra artista passear?! Ah, não! Essa não foi ela! Foi o outro lá, aquele neto do outro, que não chegou a ser! Mas ela quer prender caminhoneiro, não quer? Tira ela! Tem que tirar! Tira e coloca o que veio antes dela! Aquele sim, daquele a gente não reclamava! Reclamava? Bom, então trás o que veio antes dele, ou um amigo, não sei... Não é possível que essa gente reclame deles, também. Reclama? Então, deixa ela. Mas quieto não dá pra ficar! Não tem um dia que o jornal não fale mal deles...dela! Não tem um "boa noite" que o Bonner me dê, que não seja com aquela cara de que a coisa vai mal. Por causa deles...dela! Eu não quero e nem preciso viver num país onde ela faça o que bem entende e roube cada dia mais! Ela? Como pode? Apanhou tanto dos milicos e não aprendeu! Não é dela aquela conta lá no estrangeiro? Ah, não. Confundi! É daquele outro que o pastor falou, no culto de hoje. Mas tem que provar antes de prender, né? Deus me livre acusar algum inocente! Ainda mais ele, que o pastor disse que é contra essas coisas de aborto! Mulher que não se dá ao respeito, agora quer resolver o problema matando um inocente...puta!

Falando sério? Não dá pra defender quem rouba! E, mesmo que não roube, como defender gente que consente? O governo, ou quem defende ele, está "errando na mão" ao se calar para a bagunça em que o país se tornou. Assim como quem defende a oposição - que só é oposição enquanto não está lá - tem que parar de querer que todo mundo engula "o qual belo seria o Brasil se o PT acabasse".

Num país de várias crises, peca quem se excede, na acusação e na defesa! Os caminhoneiros estão parados pedindo a saída da presidenta por que são só caminhoneiros preocupados com o futuro do país? Não se engane! Lula é o sinônimo da pureza política? Não seja tolo! Aécio revolucionará este país com o PSDB? Ilusão! A presidenta Dilma é péssima por que a escola da sua rua está sem verbas? Sim, inclusive é o mesmo que culpar a saia da sua filha pela olhada indiscreta do machão na rua!

Não é que tudo seja uma questão de perspectiva: tudo é uma questão de perspectiva certa! Suplico aos poucos que ainda não foram contaminados pelos jornais com essa briga fantasiosa de "direita e esquerda/situação x oposição" que se apeguem às provas mais do que às suposições. Que façam seus julgamentos menos "pelo que parece ser" e mais "pelo que está comprovado ser". Não é fácil com a mídia que temos, com as novelas que temos, com a cultura que temos. Mas, também, não é fácil viver com o salário que a gente vive. E no entanto, olha a gente aqui: eu escrevendo e você lendo!      

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A crise e o circo

Em tempos de desconfiança ampla e geral nos rumos do país, tanto política quanto economicamente, uma coisa é irrefutável: não há marasmo quando o assunto é Brasília. A despeito das novelas seguidas pela população, a "novela Brasil" não pode ser compreendida assistindo a um ou outro capítulo. A trama muda, os personagens assumem nova postura e o enredo acaba sempre caótico. A última semana fez com que, até os mais descrentes, se contorcessem em súbitas surpresas, se estarrecessem com impensadas decisões e se frustrassem com infundados retrocessos.

Em ordem cronológica: parece que Eduardo Cunha se comporta como um funcionário insatisfeito que, ou sabe que será mandado embora e, por isso, faz o que bem entende, ou quer ser mandado embora e, para isso, precisa chamar atenção para suas loucuras. Em apenas uma semana, os retrocessos se acumularam em decisões polêmicas dos órgãos federais. Comissões que deveriam primar pelo cuidado com o que é público, com a justiça, com o que prevê a constituição, ignoram seus afazeres e tornam o sistema ainda mais anacrônico e esquizofrênico. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei de autoria do excelentíssimo presidente da casa, de tornar crime a chamada "conivência" com o aborto. Em suma, estaria vetada a venda e o fornecimento de substâncias abortivas. Nesse aspecto, vale lembrar que cabe ao farmacêutico, por exemplo, se recusar ou não a vender a conhecida pílula do dia seguinte, mediante "sua consciência de que aquilo possa ou não ser abortivo".

Como se parecesse absurdo suficiente, o projeto ainda prevê que casos de estupro, por exemplo, que bastava a palavra da vítima, agora sofram a comprovação mediante boletim de ocorrência atestado por uma autoridade policial. A situação de total desprezo pela condição da mulher nesse aspecto se intensifica com uma espécie de adendo de humilhação, onde a situação precisa ser comprovadamente policial. 

A farra com o parco progresso alcançado pelo Brasil ainda continua, se formos analisar os retrocessos que a comissão especial (também da Câmara) imputou sobre a definição de família, na constituição. Definitivamente, não se trata mais de formar um cidadão, mas sim um ferrenho "religioso" defensor da famigerada manutenção da moral e dos bons costumes. Como se moral e bons costumes fossem observados na formação política brasileira, ou mesmo na própria história do país, enquanto uma nação heterogênea.

Como um lampejo de esperança e, contra toda a intolerância mostrada por boa parte dos parlamentares, o MEC deu um grande passo rumo a um projeto de educação um pouco mais justo, ainda que modesto. O tema da redação deste ano tratou da violência de cada dia, contra a mulher brasileira. Conservadores se contorceram, autoritários esbravejaram mas todos eles foram obrigados a ver seus filhotes em situação de total desconhecimento do tema, frente a uma prova importante, quer fosse a classe social do candidato. Parece uma ação muito menos educativa do que, de fato foi, mas como as redes sociais disseram, os machistas foram obrigados a conceber uma visão completamente diferente da deles. Afinal, era o futuro que estava em jogo. Ironicamente, era o futuro que estava em jogo!

Para finalizar, ontem o ex presidente da república FHC, foi sabatinado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura. A "sabatina" lembrou mais uma reunião de amigos que, há muito, não se viam e estavam ali para matar as saudades. A bancada era composta pelos representantes dos baluartes do jornalismo brasileiro. Estavam presentes: Folha, Veja, Época, Estadão...

Pasmem - até que se entenda o real significado deste ponto fora da curva, afinal quando se trata de uma aparente fraqueza do sistema, sempre nos surpreendemos - a jornalista Eliane Cantanhêde, representando o jornal Estado de São Paulo, indagou Fernando Henrique Cardoso a respeito de seu papel atual, que "a sociedade espera mais" dele e que "a opinião pública espera mais do acadêmico, do ex-presidente, do homem como referência". Pois é, tudo bem que o ex-presidente Lula está tendo um papel de protagonista muito além do necessário, e que, por vezes, confunde e até questiona a autoridade da Presidenta Dilma, mas FHC, independente de suas competências acadêmicas, comporta-se como um irresponsável, acompanhando o falido PSDB na empreitada pelo impeachment.

Aguardemos. 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Entre a Faca e a Espada

O Governo parece ter encontrado um rumo. A mídia também! A diferença é que o rumo da mídia sempre vai de encontro ao do Governo. De um lado, as proposições para estancar a sangria política que se abateu sobre o Planalto. De outro, jornais e revistas de todo o país clamando por sangue. A guerra só começou!

Ontem, na frente de dezenas de jornalistas - dos mais ávidos por polêmica - o ministro da fazenda, Joaquim Levy, e o ministro do planejamento, Nelson Barbosa, anunciaram as medidas lançadas pelo governo para tentar conter o que parece ser mais político do que econômico. Inegável que o Brasil passa por um período turbulento das contas públicas, e que medidas devem ser propostas e analisadas com todo o cuidado no sentido de dar respostas ao setor financeiro e à própria população. Mas, quanto mais o governo nada contra a maré turbulenta, mais se observa o esforço de alguns setores da sociedade no sentido de afundar a presidente a todo custo. E, com ela, levar Lula, que já ensaia seu retorno. Provas disso são os vários movimentos de impeachtment que tramitam no Congresso Nacional e, no que se refere ao ex-presidente, à divulgação de pesquisas de intenção de voto (para 2018?), onde este aparece em segundo lugar, atrás do paladino da justiça, do menino do helicóptero, o empresário do aeroporto, Aécio Neves.

No sentido de respaldar um processo de recuperação econômica, o Governo estuda relançar a CPMF e cortar vários gastos "na carne", como citou o ministro Levy. Neste corte, aparecem vários anseios antigos da população de redução e enxugamento da máquina pública.

As medidas foram recebidas com otimismo por economistas, que condicionam o sucesso das medidas ao comprometimento do setor público em cumprir as metas lançadas no pacote. Em suma, quase 40% do pacote econômico vêm de cortes orçamentários. Os outros 60% referem-se à volta da CPMF. E, aí, vale a pena dedicar um tempo para entender o que está por trás do imposto e, mais ainda, o que se esconde na intenção oculta de determinados setores em podar a medida antes mesmo que ela dê frutos.

A CPMF é um imposto incidente sob operações financeiras, que visa cobrar uma alíquota de 0,2% em cima de cada movimentação dessa natureza. Isso significa dizer que, sob um empréstimo de R$1.000,00, por exemplo, o contribuinte pagaria R$2,00 de CPMF. Portanto, não há um "peso maior" ao contribuinte na recriação do imposto. O que reclamam, de maneira velada, os grandes grupos, é que a medida é muito eficaz na obtenção de recursos, visto que o imposto é quase "insonegável" pois é retido no ato das operações. Num país onde, estes mesmo grupos, sonegam anualmente milhões e milhões, é fácil entender a resistência em aceitar tais medidas.

Em entrevista ao jornalista Heraldo Pereira, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse ver com bons olhos as medidas propostas pelo governo, e ainda sinalizou que a casa será responsável na análise dessas proposições, balanceando a enorme carga tributária que o contribuinte já paga, com as reais condições e necessidades econômicas enfrentadas pelo país.

Já o algoz do Planalto na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse abertamente que aumentos de impostos não são bem vistos pela casa, de antemão. Vale lembrar que este mesmo cidadão não se opôs a votar determinados reajustes salarias em meio a mesma crise. No fundo, é importante perceber quais interesses defende o deputado Eduardo Cunha que, também em oposição ao Senado, votou favoravelmente - e fez-se aprovar - a permanência do financiamento empresarial das campanhas. Isso, eu e todo brasileiro, sabemos que é como comprar no cartão de crédito: uma hora a conta chega. E os juros são caríssimos.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Quem é que manda?

Toquem as trombetas: o trono está vago!

Não! Não é o prelúdio do apocalipse político nacional, nem mesmo a convocação de um plebiscito para ruir ainda mais a frágil democracia brasileira.

Na verdade estamos nos encaminhando para o equilíbrio tão sonhado dos três poderes. O mais analfabeto dos políticos sabe que a república se constitui dos poderes executivo, legislativo e judiciário, certo? Certo! Mas, não é desta tríplice "aliança" que me refiro. E digo mais, os poderes se renovam e nos trazem a impressão de que todo ocupam o trono, ou mesmo de que ele está vago. Acompanhe a suposição:

Primeiro poder: O GOVERNO
Este, dotado da máquina pública, que faz e acontece e que insiste em favorecer a quem está cansado de ser favorecido, A-N-O A-P-Ó-S A-N-O! Responsável por arrecadar recursos, destinar verbas, vetar, afrouxar, ceder e conter. Cabe a ele zelar pelo bem estar geral e criar políticas públicas que favoreçam a ele mesmo, digo, à população. De posse destas habilidades, este e todos os outros governos ficaram aquém do esperado quando o assunto é povo. O que abre espaço para o segundo poder.

Segundo poder: A OPOSIÇÃO
Esta, majestosa, aglomeradora da massa descontente que, EM TESE, fomenta o equilíbrio entre ideias divergentes. A oposição cresce, e cresce cada dia mais, não por mérito próprio, mas por descrédito do inimigo. O governo tanto se atrapalha que a oposição, mais atrapalhada ainda, "pega o bonde andando" e, por ajuda divina, ainda consegue "sentar na janela".

Mas, espera: se o governo não faz o que deve, e a oposição também não, por que nessa brincadeira o governo cai e a oposição sobe?
Lembra da ajuda divina? Terceiro poder!

Terceiro poder: A IMPRENSA
Com muito pesar, este blog fala mal de sua própria mãe! A imprensa, cuja função enquanto entidade pertencente a um conjunto social é a de tornar público tudo que de relevante envolve a população, deixa a desejar, E MUITO, na atribuição de suas funções. Dela, deveriam partir denúncias, apurações detalhadas, quebras de esquemas nocivos à democracia, etc. Você deve estar confuso, visto que é exatamente o que a imprensa tem se empenhado em fazer nos últimos meses.
Mas ela se vale da premissa de "imprensa para uns, silêncio para outros".

Veja (com o perdão do periódico homônimo a forma verbal): um país cuja imprensa investiga arduamente o possível envolvimento de um ex-presidente da república em esquemas de corrupção, e se "esquece" de um helicóptero, patrimônio de um certo senador, cuja carga transportada se tratava de, nada mais nada menos do que quase meia tonelada de pasta-base de cocaína, não pode se orgulhar de seu jornalismo!

Com muito desgosto, o brasileiro vai vendo se esfarelar a ideia de justiça social, crescimento inclusivo, respeito às diferenças e democracia. Nos acomodamos e aceitamos ouvir da TV o que só interessa à TV, ler no jornal o que só interessa ao jornal e, o pior de tudo, a viabilizar como verdade o que pode estar muito longe dela.

A escravidão chegou ao fim por que vários fazendeiros, de mãos dadas com a Princesa Isabel, tiveram um surto coletivo de consciência social e acharam melhor dar chance ao negro pobre? Não leitor: quando alguém concede um benefício, o concessor se beneficia muito mais que o beneficiário. Assim como quando gritam que a crise está insustentável e o país vai quebrar, é porque alguém está perdendo muito mais do que você.    

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Será o fim da tempestade?

A ventania que assola Brasília e leva a poeira para o resto do país parece estar se dissipando. Há algo de velado na política nacional que nos faz crer, ao mesmo tempo, que as coisas podem se acalmar, como explodir a qualquer momento. Tom Jobim, como sempre, estava certo: "O Brasil não é para principiantes." 

A julgar pela demanda de jovens gerada com a visita de Mujica ontem, à Uerj, parece que num futuro próximo podemos estar salvos da ignorância e alienação política atual. O líder uruguaio foi enfático ao dizer, em entrevista à TV Uerj pouco antes de seu encontro com o público, que estava ali para falar e para ser ouvido, não como um líder, mas um dissipador de ideias. Falou de democracia, dos bancos e, acima de tudo, deixou uma mensagem para os jovens que o ouviam. Essa mensagem parece ecoar de maneira ressonante, sobretudo no atual momento político brasileiro. 

Evitando falar da crise política interna, Mujica citou, ainda, "os aventureiros de uniforme", uma alusão aos regimes militares do continente e ao impensado e irresponsável clamor de parte das ruas para a volta do regime. 

Há, aí, um aspecto muito importante a ser analisado: o que quer o Brasil? De tempos em tempos, fica nítida a imagem de que não estamos escrevendo uma história, mas sim travando uma eterna batalha para ver quem irá segurar a caneta! Nesta semana, o ex-presidente Lula afirmou em entrevista que, se necessário, entrará na briga para que a oposição não pense que o Partido dos Trabalhadores está morto. Lula afirmou a frase acima, respondendo à pergunta de um repórter sobre sua possível candidatura ao Planalto em 2018. 

Tão importante quanto ver Lula ressurgir é analisar, com dados concretos, que a oposição também está atolada até o pescoço em corrupção. Não que isso fosse novidade para alguém, mas algumas pessoas pareciam fazer questão de tapar olhos e ouvidos para o que - de maneira latente - se mostrava. Em delação premiada, Youssef e Costa mencionaram repasse de propina ao senador Aécio Neves e ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra. 

Tamanha a repercussão negativa do nome do ex-presidenciável Aécio Neves figurar na lista dos corruptos, que o portal de notícias Uol, ligado à Folha de S. Paulo, noticiou num primeiro momento o nome do senador e, posteriormente, o substituiu por "tucanos". 

Não pode haver combate seletivo à corrupção, tampouco não se pode mitificar ou endeusar o juiz A, B ou C por estar cumprindo seu papel dentro da esfera democrática e da divisão dos poderes constituintes dessa democracia. Há algo de estranho em Moro, mas o jeito é esperar para ver. 

Enquanto essas questões "menores" se desenrolam, a novela acaba, o futebol começa, a cerveja esquenta...

Este blog ainda noticiará que a questão política brasileira tomou o interesse dos cidadãos! Não para depois, para mais tarde...para hoje!