quinta-feira, 6 de junho de 2013

Hoje o post será dedicado à infância! Como tudo na vida tem causa e consequência, a causa da dedicatória é fazer você perceber que a política fez parte da sua vida desde as aulas da tia cocota no colégio, e a consequência é a percepção em si! Hoje em dia as coisas andam meio mudadas, portanto o blogueiro que vos fala não tem certeza da resposta pra pergunta a seguir: qual criança nunca fantasiou toda uma vida dentro de um gibi? Quando "a onda do momento" ainda não eram os relógios que emitem luzes, sacam câmeras fotográficas e lêem o horóscopo do dia, ou jogos de celular - sim, crianças de hoje possuem esse dispositivo tão necessário quando se tem 9 anos - que destroem qualquer convívio social que não seja formado por amigos imaginários - a criançada lia gibi! Nesse momento você gostaria que esse blog fosse um programa de TV para que se pudesse mudar o canal, espere! Traçarei a ponte com a política! A natureza de todo gibi, ou seja, a ideia por trás de cada história de aventura e drama contada por eles é pura e simplesmente a idealização de um mundo todo novo. Sim, um mundo mais ou menos ideal que, mesmo com toda e qualquer adversidade causada por um alienígena laranja ou um monstro de cocô, era salvo a cada fim do dia por um super-herói que tinha um leque de características e qualidades. Eram engraçados, atrapalhados, fortes ou fracos, inteligentes, espertos, enfim, capazes de fazer com que cada problema não perdurasse mais que uma noite, para que o mundo amanhecesse no dia seguinte não livre de problemas, mas pronto para encarar os próximos, tendo resolvido os antigos. No gibi e na política, idealizar um mundo mais justo é objetivo de todo participante ativo da história - ou mero leitor - que não tem planos malignos. O problema é esse: estamos com centenas de monstros de cocô na política, seres estranhos cuja origem de seus males não é facilmente identificável. Pelo menos não tão fácil como seus objetivos: sugar o leitor que aguarda o final feliz! A graça da história, o gran finale tão esperado por todos infelizmente não é igual nos dois casos. Política e gibi necessitam de um super-herói que pense o impensável, o inédito, que faça das velhas soluções uma maneira de desviar a atenção do leitor para algo muito maior e muito melhor do que se espera. E no fim, quando as páginas do gibi se acabam e o surgimento da palavra FIM é inevitável, a política se separa  e faz de sua história um grande "gibi do mal", que castiga os mocinhos e enche o bolso dos vilões, que não querem destruir a humanidade, só manter zumbis que não pensem, não ajam, não falem. No fundo a política de hoje talvez queria mesmo que tudo vire um grande gibi: repleto de leitores, mas sem muitos mocinjos. Assim ninguém altera a história! Leitor, altere a história! Faça melhor, não compre o gibi! Por hoje é só.

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